sábado, 15 de setembro de 2007

TAP: Take another plane?

Apesar de não me parecer tão líquido que as finanças da TAP estejam estabilizadas, não há nenhuma dúvida que, nos últimos anos, houve um grande crescimento da companhia, com o número de passageiros e rotas a subir de modo muito significativo. Até aqui tudo bem… A questão é à custa de quê aconteceu esse crescimento?...

Sempre houve quem dissesse mal da TAP. Eu não. Mas confesso que hoje em dia cada vez mais tenho motivos para o fazer!... Quem conhecia a TAP há vários anos e sabe agora ver a diferença reconhecerá que o crescimento da companhia não foi sustentado. E o resultado disso foi uma impressionante degradação do serviço: do serviço a bordo; da pontualidade; do handling; da forma como os passageiros são tratados – não como clientes, que pagam um serviço, mas como mercadoria –; dos recursos humanos, em especial os mais recentes, que definitivamente não têm aqueles que foram os valores e a cultura organizacional que já foi marca de distinção da TAP, nem o brio profissional que se requer. Para não falar no rebranding que ocorreu. Há quem goste da nova imagem, mas para mim estas novas cores não passam de uma foleirice pimba e plástica, a qual, aliás, acaba por ir bem com o restante serviço.

Por outro lado, acho vergonhoso que para aquela que seria a companhia aérea nacional seja possível “viajar entre Portugal e a Madeira/Açores” (!), como é visível no programa de passageiro frequente…

Não sou adepto de saudosismos nem do espírito small is beautiful. Mas, no caso da TAP, podemos mesmo dizer que, parece que só quando foi small é que foi beautiful!

Volta TAP Air Portugal que estás perdoada!...

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